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Na ênfase Telecomunicações da Engenharia Elétrica, o aluno recebe a formação geral e profissional de um engenheiro eletricista, complementada por disciplinas mais voltadas à engenharia de telecomunicações. A ênfase fornece os conhecimentos necessários para uma formação sólida e, ao mesmo tempo, abrangente, preparando os alunos para atuarem nas mais diversas formas deste ramo da Engenharia Elétrica e dando-lhes a base que possibilitará um contínuo aprendizado e atualização durante toda sua vida profissional.
As telecomunicações podem ser bem compreendidas como camadas construídas uma sobre a outra e associadas a corpos teóricos específicos: o seu suporte físico é tratado pelo Eletromagnetismo Aplicado; por sua vez, o uso adequado deste suporte físico por sistemas de comunicações envolve a Teoria das Comunicações e o Processamento Digital de Sinais; finalmente, a interconexão eficiente de bilhões de usuários no planeta é o assunto das Redes de Comunicações.
Mesmo que um engenheiro de telecomunicações não atue simultaneamente em todos estes níveis, é importante que tenha um bom entendimento do seu conjunto, pois cada nível estabelece demandas ou restrições aos demais.
As disciplinas obrigatórias de ênfase, previstas no 4º ano do curso de Engenharia Elétrica, podem ser agrupadas nas sub-áreas já previamente citadas:
Eletromagnetismo Aplicado: Antenas e Propagação e Ondas Eletromagnéticas em Meios Guiados
Sistemas de Comunicação: Teoria das Comunicações, Laboratório de Circuitos de Comunicações, Sistemas de Comunicação e Teoria da Informação e Codificação
Redes: Redes de Comunicação
Processamento Digital de Sinais: Processamento Digital de Sinais e Processamento Estatístico e Adaptativo
Além disso, há a disciplina Processos Estocásticos, que trata de um tema essencial em várias áreas das telecomunicações e da ciência em geral, e a disciplina Economia e Administração.
No 5º ano, o aluno deve realizar um projeto de formatura. Para tanto, são oferecidas duas disciplinas: Anteprojeto de Formatura, em que algumas ferramentas úteis para seus projetos são tratadas, e Projeto de Formatura, em que o aluno implementará, junto à supervisão de seu orientador, do projeto em si. O aluno deverá também realizar estágio supervisionado.
Também no 5º ano, a ênfase de Telecomunicações oferece quatro módulos: dois deles para seus alunos e dois outros para alunos de outras ênfases ou engenharias.
Com relação aos módulos para os alunos da ênfase, temos:
- Módulo de Aprofundamento em Telecomunicações
Este módulo permite o desenvolvimento de competências em matemática, experimentos, identificação de problemas e formulação de soluções, projeto (design) e aprendizagem contínua, além da especialização técnica em sub-áreas das telecomunicações.
O aluno deve escolher entre 6 disciplinas: até 3 optativas eletivas na pós-graduação, Processamento de Sinais II, Codificação e Transmissão Multimídia, Introdução à Compatibilidade Eletromagnética, Detecção e Estimação, Antenas, Micro-ondas e Óptica Moderna, Laboratório de Antenas e Laboratório de Processamento Digital de Sinais.
- Módulo de Pré-Mestrado
Para o aluno que tem a intenção de continuar sua formação com um Mestrado stricto-sensu, este módulo permite que o aluno já curse as disciplinas necessárias para o Mestrado e que ele também já comece a trabalhar em seu tema de pesquisa.
O aluno deve cursar 5 disciplinas na pós-graduação e mais duas disciplinas de estudo/pesquisa dirigidos para o mestrado com seu tutor/orientador.
Por fim, os dois módulos para alunos de outras ênfases e engenharias são similares ao 4º ano da ênfase de Telecomunicações, mas divididos em duas grandes linhas:
- Módulo de Processamento Digital de Sinais – São obrigatórias as disciplinas de Processamento Digital de Sinais, Processamento Estocástico, Processamento Estatístico e Adaptativo, Laboratórios de Processamento Digital de Sinais, além de duas disciplinas eletivas relacionados à sub-área.
- Módulo de Telecomunicações – São obrigatórias as disciplinas de Teoria das Comunicações e Sistemas de Comunicações, e o aluno deverá cursar mais quatro disciplinas eletivas entre: Redes, Antenas e Propagação, Teoria da Informação e Codificação, Processamento Digital de Sinais, Processamento Estocástico, Processamento Estatístico e Adaptativo e Ondas Eletromagnéticas em meio Guiados.
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O objetivo estratégico da ênfase em Automação e Controle é consolidar uma estrutura curricular flexível que, ao mesmo tempo em que exige forte formação nas matérias específicas teóricas e tecnológicas, possibilita uma visão diversificada das diversas áreas dentro da Engenharia Elétrica. Os processos pedagógicos foram fundamentados em uma combinação de atividades participativas dos alunos, de aulas expositivas e de atividades em laboratório, visando imprimir ao currículo uma visão orientada a projeto, para permitir uma atuação ampla do profissional assim formado.
Histórico
O grande progresso na automação de processos industriais ocorrido em nosso país em meados dos anos 80 demandou, no âmbito do então Departamento de Engenharia Elétrica da EPUSP, a criação de curso multidisciplinar destinado à formação de engenheiros que respondessem adequadamente ao novo perfil profissional exigido. Assim, a partir de 1988 a EPUSP começou a formar alunos na chamada “Ênfase em Automação e Controle”, trabalhando conteúdo matemático e físico específico da área e, além disso, permitindo que cada um deles desse vazão a seu interesse intelectual específico, frequentando matérias de livre escolha, dentre as oferecidas pelas diversas unidades da USP e pela própria EPUSP. O resultado desse período de trabalho é um contingente considerável de engenheiros trabalhando em controle e automação nas indústrias química, alimentícia, mecânica, elétrica, aeronáutica, metalúrgica e de telecomunicações. Dentre eles, muitos conciliaram a indústria aos estudos acadêmicos, realizando cursos de mestrado e doutorado com sucesso.
Dentro do Laboratório de Automação e Controle (LAC), a filosofia de motivar o aluno a frequentar nossos espaços e projetos de pesquisa levou à formação de vários engenheiros que, hoje, exercem a carreira docente em nosso curso, em outras habilitações da EPUSP e em unidades similares nas principais escolas de engenharia do Brasil. Iniciamos, agora, o aprimoramento de nossa experiência buscando desenvolver os interesses pessoais e a criatividade de nossos estudantes, dentro de uma formação básica sólida. Enfim, combinar tradição com modernidade é a realidade diária dos alunos e docentes da Ênfase de Automação e Controle.
A proposta pedagógica
Desde sua concepção, a Ênfase em Automação e Controle pretendeu formar um profissional com ampla visão de Engenharia Elétrica, embora focado no uso das técnicas modernas de Engenharia de Controle. A proposta pedagógica aqui apresentada inicia-se quando o aluno, ao completar o quarto semestre, ingressa na ênfase e, imediatamente, passa a ter contato com os professores do LAC que, em conversas e reuniões, expõem suas áreas de atuação, proporcionando uma primeira visão do trabalho do futuro engenheiro. Nesse momento, cada aluno deve escolher um tutor que o guiará durante o processo subsequente de escolha de disciplinas optativas livres e de condução de seu projeto de formatura, trabalho central de sua formação e composto de acordo com a conciliação dos interesses individuais do aluno e coletivos do LAC, em conjunto com as diversas indústrias que, eventualmente, nos apoiam logística e financeiramente.
Assim, guiado pelo tutor, o aluno frequenta disciplinas obrigatórias distribuídas nos seguintes grupos:
Noções Gerais de Mecânica das Estruturas
Termodinâmica e Transmissão de Calor
Noções Gerais de Mecânica dos Fluidos
Eletrônica
Eletrônica Digital
Sistemas, Sinais e Comunicações
Computação
Sistemas de Energia
Controle Não Linear
Modelos Probabilísticos
Otimização
Automação
Essas disciplinas dão ao aluno formação geral de Engenharia Elétrica e de Automação e Controle, habilitando-o a trabalhar nas diversas opções oferecidas pelo mercado de trabalho ao engenheiro eletricista e, em particular, ao engenheiro de automação e controle. A esse conteúdo acrescem-se as disciplinas optativas livres, que podem ser cursadas em qualquer unidade da USP, complementando a formação científica, profissional e humanística, de acordo com o perfil individual do aluno. As disciplinas optativas livres oferecidas na área de Automação e Controle abrangem as atividades básicas da ênfase: Robótica, Controle de Processos, Automação de Processos e Automação da Manufatura, além de Engenharia Biomédica.
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O objetivo do módulo “Tópicos de Engenharia Biomédica” (EBM) é a formação de engenheiros com uma base sólida para desenvolver soluções de Engenharia que atendam às demandas específicas das áreas biológicas e da saúde.
Esse módulo corresponde aos últimos dois semestres dos cursos de Engenharia da EPUSP e está oficialmente abrigado pela ênfase de Automação e Controle.
No entanto, alunos de todos os cursos da EPUSP podem se candidatar ao módulo EBM. Desde que tenham cumprido pelo menos 80% dos créditos dos primeiros 7 semestres do curso de origem, serão classificados pela média ponderada global. O número total de vagas é de 35, sendo quinze reservadas aos alunos da grande área de Elétrica, outras quinze para a Mecânica e as cinco restantes para as demais grandes áreas.
Há quatro departamentos envolvidos no oferecimento deste módulo: o Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle (PTC), o Departamento de Engenharia Mecânica (PME), o Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos (PMR) e o Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos (PSI).
Os conhecimentos prévios mínimos desejáveis são os desenvolvidos nas disciplinas do núcleo comum da graduação da EPUSP, porém algumas disciplinas recomendam conhecimentos prévios em alguns temas para melhor aproveitamento.
A carga horária total do módulo é de 24 créditos distribuídos em seis disciplinas eletivas do Módulo de Formação em Engenharia Biomédica. Os créditos são distribuídos entre o nono e o décimo semestres ideais dos cursos de Engenharia da EPUSP, conforme ilustrado na tabela 1. Além, das eletivas, há duas disciplinas optativas livres, duas de acompanhamento do trabalho de formatura (TF) e uma de estágio supervisionado (ES). Tanto as disciplinas de trabalho de formatura quanto a de estágio supervisionado devem obrigatoriamente ser cursadas na ênfase de origem do aluno.
Tabela 1 – Grade do nono e décimo semestres da EPUSP com disciplinas optativas eletivas do módulo em Tópicos de Engenharia Biomédica, optativas livres, trabalho de formatura (TF) e estágio supervisionado (ES).
sem |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
13 |
14 |
15 |
16 |
17 |
18 |
19 |
9 |
Optativa Eletiva EBM |
Optativa Eletiva EBM |
Optativa Eletiva EBM |
Optativa Livre |
TF |
ES |
|||||||||||||
10 |
Optativa Eletiva EBM |
Optativa Eletiva EBM |
Optativa Eletiva EBM |
Optativa Livre |
TF |
|
As disciplinas eletivas do módulo visam à formação específica
em EBM. Constituem um elenco que engloba, mas não se restringe
à formação em: (a) processamento de sinais e imagens médicas
com características determinísticas e estocásticas; (b)
biomecânica e bio-robótica; (c) modelagem de sistemas
biológicos e redes neurais; (d) instrumentação biomédica; (e)
reabilitação. Adicionalmente, há também a possibilidade de
cursar disciplinas oferecidas pelos programas de pós-graduação
da EPUSP como disciplina optativa eletiva do EBM. As
disciplinas do módulo não apresentam requisitos, mas fazem
recomendações de conhecimento prévio. O conteúdo das
disciplinas recomendadas é fundamental para o aproveitamento
das disciplinas do módulo. A tabela 2 apresenta a lista de
disciplinas eletivas do módulo de EBM.
Tabela 2 – Lista de disciplinas eletivas do Módulo de Engenharia Biomédica
Código |
Disciplina do nono semestre (primeiro semestre de EBM) |
Docente Responsável |
PTC3422 |
Modelos de Sistemas Biológicos |
Luiz Henrique A Monteiro José Roberto Castilho Piqueira |
PTC3435 |
Princípios de Instrumentação Biomédica |
Henrique Takachi Moriya |
PTC3456 |
Processamento de Sinais Biomédicos |
Cinthia Itiki Sérgio Shiguemi Furuie |
PME3531 |
Mecânica dos Fluidos Aplicada a Sistemas Vasculares |
Jayme Pinto Ortiz |
PME3533 |
Introdução à Biomecânica |
Pai Chi Nan Raul Gonzalez Lima |
PSI3471 |
Fundamentos de Sistemas Eletrônicos Inteligentes |
Emilio del Moral Hernandez Hae Kim |
PSI3571 |
Práticas em reconhecimento de padrões, modelagem e inteligência computacional |
Emilio del Moral Hernandez Roseli Lopes |
0303541 |
Tópicos de Pesquisa em Engenharia I |
Pós-graduação |
0303542 |
Tópicos de Pesquisa em Engenharia II |
Pós-graduação |
0303543 |
Tópicos de Pesquisa em Engenharia III |
Pós-graduação |
Código |
Disciplina do décimo semestre (segundo semestre de EBM) |
Docente Responsável |
PTC3492 |
Princípios da Formação e Processamento de Imagens Médicas |
Sergio Shiguemi Furuie |
PTC3536 |
Bases para a Engenharia Neural |
André Fabio Kohn |
PTC3570
|
Engenharia Clínica |
Henrique Takachi Moriya José Carlos Teixeira de Barros Moraes |
PME3534 |
Técnicas Experimentais e Computacionais em Biomecânica e Sistemas Vasculares |
Jayme Pinto Ortiz Raul Gonzalez Lima |
PMR3540 |
Robótica Médica |
Arturo Forner Cordero Oswaldo Horikawa Tarcísio Antonio Hess Coelho |
0303544 |
Tópicos de Pesquisa em Engenharia IV |
Pós-graduação |
0303545 |
Tópicos de Pesquisa em Engenharia V |
Pós-graduação |
0303546 |
Tópicos de Pesquisa em Engenharia VI |
Pós-graduação |